2.10.04

pedido de desculpas

Devo uma explicação pela (im)brevidade da pausa. Duas razões na origem. Uma primeira tem dedo familiar, da mana, (essa menina que aqui e ali comenta com o nome de nani). Tive a infeliz ideia de lhe contar o final da história. Não quis. Achou uma brutalidade, o final, para o nosso Joaquim e por arrasto o de Gabriela( devo ter contado muitas histórias das mil e um noites à minha mana mais velha, porque pelos vistos não gosta de finais reais, memo que levados pelo acaso. Mas é o acaso que molda a realidade. Não há fuga possível.) Ou seja não gostou dos acasos que conjugaram toda a trama da história. Eu, mano, mais novo, pus-me a pensar. Por isso pedi pausa. Mas mano mais novo é irreverente. Eu sou, mesmo que fosse mano mais velho. O final vai-se manter. Até porque não conseguiria escrever outro, pois história que se preze nasce pelo fim. Esta não foge ao destino, não fosse ela um historia de destinos. Este tem nome e chama-se Gaspar.
Causa segunda. Decisão tardia. Quando me revesti com as personagens, o tempo foi-se (Ou não fosse uma história contada sem tempo. Homem prevenido, tinha previsto que seria história aos soluços. Assim será.) Os afazeres tem sido muitos e se é verdade que vou pintando no “aguarelas”, este só vai vivendo em mim. Tenho mil palavras cheias do Joaquim, Gabriela e Gaspar, só para mim, guardadas no Tempo.
Não prometo quando…
Mas prometo um fim
O meu...